Este blog tem a pretensão de ser um espaço democrático destinado à publicação de textos, informações, artigos científicos, divulgação de eventos e comentários a respeito dos campos da Educação do Campo de Senhor do Bonfim e região, com ênfase aos estudos e conhecimentos pedagógicos locais. O blog é coordenado pelo Prof. José Carlos R.Feitosa (reisfeitosa@hotmail.com), a partir do exercício de sua função como educador e estudioso do fazer pedagógico. Sejam bem vindos!

terça-feira, 11 de outubro de 2016

UM MESTRE EM EDUCAÇÃO DO CAMPO PARA SENHOR DO BONFIM

Gostaria de agradecer a Deus, aos familiares, aos amigos e aos professores pela oportunidade de defender o meu trabalho, fruto de uma história de luta e vitórias e assim encerrar com a frase que sintetiza esse momento…

MUITO OBRIGADO !

Nesta pesquisa o Metre em Educação José Carlos Reis Feitosa, descreve as Perspectivas na Formação de Professores para a Educação do Campo em Senhor do Bonfim bem como sua trajetória na atuação de educador d campo.
RESUMO
Este estudo desenvolvido teve como tema Perspectivas na Formação de Professores para a Educação do Campo em Senhor do Bonfim-Bahia, onde apresentamos uma análise dos efeitos do processo de formação continuada dos professores na relação Educação do Campo no Município de Senhor do Bonfim, Bahia, Brasil. Dentro deste contexto também analisamos como procede e efetiva as políticas publicas voltadas ao atendimento dessa especificidade, bem como seu estudo teórico, direcionado sobre o fazer didático/pedagógico dos professores que atuam com a Educação do Campo, ou seja, debateu a formação acadêmica e continuada desses profissionais, destacando a estrutura do atual formação que esta sendo aplicada ao estado da Bahia pela Universidade Federal do Estado da Bahia e caracterizou a Educação do Campo local. É uma pesquisa de cunho etnográfico onde caracterizamos as condições humanas e materiais do trabalho desenvolvido pelos professores do Campo. Como abordagem teórico-metodológica, adotamos a abordagem mista e etnográfica, tendo como amostra oito escolas com seus respectivos professores. Em relação aos instrumentos de coleta de dados utilizamos os questionários, as entrevistas, as fotografias e as observações. A partir destes dados consideramos que não existe uma coordenação pedagógica especifica para atuar nas Escolas do Campo local, portanto não esta acontecendo formação continuada, que falta cuidados com a infraestrutura dessas escolas, que é preciso resolver a situação da inclusão digital e principalmente rever a situação de fechamento dessas escolas constatadas na pesquisa, para tanto diante das constatações verificamos a importância da visão crítica da educação como sendo o meio que nos levará a mudanças significativas na sociedade e a proposta de elevarmos o conhecimento desses professores à Pedagogia Histórico-crítica nas escolas do Campo de Senhor do Bonfim para assim mudarmos a realidade detectada de fechamento destas vinte e seis escolas do campo onde com certeza com esse fechamento provavelmente as vinte e seis comunidades onde estavam estas escolas deixaram de sentir orgulho delas mesmas, pois nem mesmo uma escola, foi digna de possuírem. Assim justificamos a importância dessa pesquisa.
Palavras – chave: Educação do Campo, Formação de Professores, Políticas Públicas e Classes Multisseriadas.

FIM DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO EM SENHOR DO BONFIM

APOS UM ANO DE ATUAÇÃO, DEVIDO A FALTA DE APOIO E PROBLEMAS ESTRUTURAIS, O DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO DE SENHOR DO BONFIM É DESATIVADO.
AQUI PALAVRAS FINAIS DO COORDENADOR:

" Independentemente do que poderia ocorrer com o Departamento de Educação do Campo da Secretaria de Educação de Senhor do Bonfim, fica a sua experiência e compromisso com essa educação e que estaria sempre a disposição para o diálogo sobre, se comprometendo talvez não a estar a frente desse departamento, pois afirmou veementemente que se não acontecesse mudanças significativas de reestruturação de alguns departamentos a tendência seria permanecer nesses erros apontados acima, esperava que sua fala não fosse mal interpretada pois quando lá chegou sonhou com muitas vitórias, apontou caminhos e se doou, prova disso desafiou questionar a qualquer profissional que esteve com ele nessa caminhada em que discutiu a Educação do Campo como pauta diária. Sentiu mudanças significativas e a cada encontro realizado com seus trabalhos sentia nitidamente o prazer em ser ouvido e em comungar com seus ideais.... Seguiria seu caminho, deixando em seu texto como inspiração de seu momento a fala de Cora Coralina (19--), quando ela afirma: 
Desistir ... eu já pensei seriamente nisso, mas nunca me levei realmente a sério; é que tem mais chão nos meus olhos do que o cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos, do que tristeza nos meus ombros, mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça (COROLINA,19—,p.01). 
Pois Educação do Campo está em seu sangue e espera continuar contribuindo com sua cidade natal devolvendo aos seus irmãos, alunos, professores, diretores, coordenadores, comunidades do campo, toda sua gratidão em lhes ouvirem e ser também responsável por mudanças significativas nas vidas dessas pessoas. Muito obrigado! 
Senhor do Bonfim, 23 de dezembro de 2013. 
Desde então nenhuma medida de coordenação e formação de professores foi aplicado ao município. Uma triste realidade !

II CURSO DE APERFEIÇOAMENTO (200H) / ESPECIALIZAÇÃO (360H) EM PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA PARA ESCOLAS DO CAMPO NO ESTADO DA BAHIA-2015

De 06/11/2015 a 27/02/16 ocorreu em 4 polos a Segunda turma do II CURSO DE APERFEIÇOAMENTO (200 HORAS) E ESPECIALIZAÇÃO (360 HORAS)
EM PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA PARA AS ESCOLAS DO CAMPO - PRONACAMPO - AÇÃO ESCOLA DA TERRA.
A Bahia fazendo a  diferença na educação do Campo através da coordenação da UFBA sob a responsabilidade da coordenação da Professora Celi Taffarel.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

I CURSO DE APERFEIÇOAMENTO (200H) / ESPECIALIZAÇÃO (360H) EM PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA PARA ESCOLAS DO CAMPO NO ESTADO DA BAHIA-2014


Com os objetivos de apresentar o PRONACAMPO e a ação Escola da Terra como uma política de formação de professores no eixo 1 de Gestão e Prática Pedagógica, o projeto do Curso de Aperfeiçoamento/ Especialização em Pedagogia Histórico-Crítica, aconteceu de 02/10 a 19/12/2014 em 6 polos distribuídos em varias regiões do Estado da Bahia, sob a coordenação da UFBA.

1.1POLO I – CAMPO ALEGRE DE LOURDES
Formadores responsáveis: Jose Carlos Reis Feitosa, Maria Mércia Rodrigues e Ângelo Lopes Marques
1.2POLO II – CAMPO FORMOSO
Formadores responsáveis: Magnólia Pereira dos Santos, Maria Mércia Rodrigues, Railda Sousa e Leidinalva da Silva Gonçalves Caldas
1.3POLO III - EUCLIDES DA CUNHA
Formadores responsáveis: Gilda Maria Cunha Pereira e Raphael dos Santos
1.4POLO IV - FEIRA DE SANTANA
Formadores responsáveis: Kátia Oliver Sá
1.5POLO V - VITÓRIA DA CONQUISTA
Formadores responsáveis: Leda Lucia da Rocha Silva, Marcos Paiva Pereira e Geiza Alves Fonseca Souza
1.6 POLO VI - XIQUE-XIQUE
Formadores responsáveis: Clenildo da Cunha Peixinho e Reinaldo Moreira

Escola da Terra, um lugar para lutar...
Durante sua trajetória nos caminhos da Educação do Campo, busque trilhar as veredas que os conduza a valorização do homem trabalhador do campo, este por si só guerreiro e lutador que constrói esse País com sua enxada e  sua determinação.
Agora você, professor da Pedagogia Histórico-critica também és um trabalhador do campo, e em suas mãos está a luta pela valorização e o respeito ao homem do campo, a escola do campo e a educação de qualidade.
Que esta garrafa, agora em suas mãos, com alguns dos frutos do campo, sejam guardadas com carinho, para que num futuro próximo possamos lembrar que  as sementes da  “Escola da Terra”, unida a “Pedagogia Histórico-critica”  foram transmitidas nesta formação e que dependerá de cada cursista (professor)faze-las germinar em solos férteis com a Educação do Campo.
Um abraço do Formador: José Carlos Reis Feitosa

Campo Alegre de Lourdes, 19 de dezembro de 2014

Breve resumo da conclusão da formação em Campo Alegre de Lourdes pelo formador José Carlos Reis Feitosa:

CONSIDERAÇÕES FINAIS/SUGESTÕES

Alguns pontos se repetiram desde o primeiro modulo, como infra-estrutura e recursos que foram merecedores de reflexão, mas que não tiraram o êxito do trabalho.
O IV modulo, foi muito prazeroso por contar como sendo o momento final de curso, porem na certeza de que ainda há muito o que estudar e a concluir deixo aqui simplesmente minha posição com relação a alguns pontos:
a)    Nunca uma formação me acrescentou tanto a uma ampliação de meu universo psíquico. Graças ao conteúdo explorado e “malhado” tenho melhores condições de concluir meu mestrado com elevado grau de síntese e de domínio de conduta adquirido;
b)    O tema humanização, presente em toda base teórica apresentada e estudada com afinco nos fez refletir sobre o verdadeiro papel da escola e da educação para as futuras gerações. Também para uma tomada de decisão a cerca do contexto que se encontra nossa educação na atualidade para a contextualização desse processo humanizante;
c)    A compreensão da unidade das teorias Pedagogia Histórico-critica e a Psicologia Histórico Cultural que no curso da Escola Ativa não se apresentou de forma muito clara;
d)    A importância da reflexão sobre o que foi feito da nossa educação com a introdução das pedagogias do apreender a aprender e todas as consequências por elas efetuadas;
e)  A analise sobre os conceitos do cotidiano e do senso comum não incidirem sob o desenvolvimento do psiquismo da mesma forma que os conhecimentos científicos e o entendimento de que só não se desenvolve as funções superiores aqueles que estão desprovidos de condições sociais de vida e educação. E que nesse curso a oportunidade de efetivar esse desenvolvimento foi algo extremamente organizado pela equipe de coordenação da UFBA.
Queremos agradecer mais uma vez a oportunidade em participar desse processo a Ufba, as tutoras e aos cursistas e aguardar o retorno desse momento como frisado anteriormente impar em minha vida !
Obrigado a todos !
José Carlos Reis Feitosa – Formador Escola da Terra






Noticias sobre o campo


No campo, os conflitos muitas vezes acabam em morte. Em 2013, de acordo com a Pastoral da Terra, 1.277 confrontos foram registrados no Brasil e 34 pessoas foram assassinadas. A fronteira de expansão econômica do agronegócio, do ciclo da mineração e inúmeras obras de infraestrutura, como hidrelétricas, rodovias e transposição do São Francisco, são apontados por especialistas como causas de zonas permanentes de tensão. Com frequência, os casos envolvem estados inteiros. No Amapá, por exemplo, em todos os 16 municípios há conflitos por terra.

Nas áreas rurais, as populações mais atingidas são indígenas (33,67%), seguidas dos agricultores familiares (31,99%) e dos residentes quilombolas (21,55%). O relatório da Fiocruz leva em conta questões ambientais e problemas ampliados de saúde, além da piora da qualidade de vida, o risco a extinção de uma cultura ou tradição e a violência como fatores possíveis para o surgimento de um foco de tensão.

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